A vida é cheia de escolhas, escolhas estranhas que nos fazem criar nossos próprios caminhos. Caminhos esses que cruzam com de outros, mas que nem sempre seguirão juntos pela mesma estrada. Vislumbramos a presença de certas pessoas, algumas vezes aprendemos a dar valor à essa relação. Permitimos a troca e enriquecemos nossos caminhos. Com isso aprendi: é errado pensar que somente aqueles que nos trouxeram coisas boas em nosso caminho é que devem ser as únicas a serem valorizadas. Existem pessoas que permaneceram no mesmo lugar que a gente, ganharam essa confiança e perderam mais adiante. Essas pessoas nos mostram o que é tomar nossos próprios caminhos, seguir nosso rumo, indo atraz daquilo que acreditamos ser a única coisa que podemos fazer. O grande pesar é perceber que a maior parte do tempo as pessoas ao nosso redor poderiam nos ajudar a tal ponto que não precisaríamos sofrer tanto com as escolhas que fizemos sozinhos. Alguns dizem que a jornada é solitária. Eu digo que o caminho só é solitário quando escolhemos isso pra nós. Somos seres sociáveis que aprendemos com a convivência e não apenas onde não existe ninguém que possamos de chamar de amigos. Quando dizemos que uma pessoa se perdeu, estamos nos referindo às pessoas que não perceberam a escolha de pedir ajuda e -ao mesmo tempo- reconhecer que não sabem tudo, não possuem humildade suficiente. Podemos olhar de longe essas pessoas que um dia fizeram parte de nosso caminho. E desejar sorte, seguir adiante, rezando para que também não estejamos fazendo o mesmo erro. Mas será que seria um erro ou simplesmente mais uma peça de Nossa Jornada?
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